domingo, 18 de maio de 2008

"Hoje Não!"


Antes de mais nada venho pedir desculpas àqueles que acessam esse projeto de blog com mais freqüência do que eu venho atualizando-o. Acontece que as últimas duas semanas foram exaustivas: Tivemos n afazeres da faculdade, tive que estudar para um concurso público e o pouco de tempo que eu tive foi pra me dedicar ao meu TCC e à minha vida pessoal. Espero que longos intervalos como esse demorem a ocorrer novamente.

Bom e o assunto de hoje é só pra encher lingüiça...
Acontece que no último dia 12 de maio completaram-se seis anos desde um episódio que chateou muito todos aqueles que gostam de fórmula 1 e principalmente todos aqueles que torcem/torciam para os pilotos brasileiros: O episódio conhecido como “Hoje Não!”.
Era um Grande Prêmio da Áustria de 2002 (um dos últimos, senão o último disputado em A1 Ring), um Dia das Mães, Schumacher já era tetracampeão e era o supremo favorito naquele ano: até aquela corrida, a quinta, o alemão já tinha contabilizado 44 pontos, Montoya 23 pontos, o Ralf tinha 20, o Coulthard tinha 9, Button possuía 8 e Barrichello, o único que teoricamente teria chances de bater Schumacher contabilizava míseros 6 pontos.
Nos treinos o brasileiro dominou, largou na Pole e ficou 7 décimos em cima de Schumacher. Na corrida foi a mesma coisa: dominou de ponta a ponta, quer dizer, dominou de ponta até a última curva...
Tudo bem que jogos de equipe sempre existiram, mas num campeonato marcado pela rotina, tomar a decisão de dar a vitória para o Schumacher foi umas das piores decisões da história da Ferrari, simplesmente injustificável.
A Ferrari se defendeu dizendo que ordenou a troca de posições visando o campeonato, mas estava claro que o Schumacher só não seria campeão se abandonasse o campeonato, além disso, ver outro piloto que não fosse o número 1 da Ferrari (mesmo que fosse o número 2) faria o campeonato sair da rotina ao menos por uma única corrida. Schumacher errou ao acatar a ordem em beneficio próprio, ele não precisava e apenas se queimou com todos que teimavam em acompanhar um campeonato que se mostrava decidido desde cedo. E errou o Barrichello: um piloto que dizia querer ser campeão não deveria sequer cogitar a possibilidade de obedecer a uma ordem dessas, ele ainda era muito respeitado e poderia guiar por qualquer outra equipe como primeiro piloto, além disso, ao resolver obedecer apenas na linha de chegada (como uma forma de protesto) ele expôs a todos, principalmente a si mesmo ao ridículo.
Após a corrida o autódromo vaia o resultado, numa cena nunca vista na fórmula 1 e o pior foi agüentar o Schumacher tentando consertar o que podia ao colocar o Barrichello no alto do pódio para ouvir o hino da Alemanha.
Sempre gostei de F1, mas naquele dia, com meus 15 anos, eu perdi muito da minha inocência. E o Massa que se cuide...

Mas a safadeza não parou por aí: no GP dos EUA do mesmo ano, com o título já definido, a Ferrari ordena nova troca de posições, dessa vez em favor de Barrichello, novamente na linha de chagada...
Piloto mesmo era o Nelson Piquet (o pai)...


Fonte: http://www.portalbrasil.net/

3 comentários:

Anônimo disse...

Baana o teu blog, o legal da blogosfera é isso, tem gente escrevendo sobre tudo, e também tem leitor pra tudo.
Valeu por comentar no meu blog, estou adicionando um link pro teu blog lá no Blog do Niltinho 2.0

Um abração

Ediléa Manique disse...

tem postagem nova no meu blog
passa lá!

Teena in Toronto disse...

Happy blogoversary!